abril 14, 2011

Lá fora está chovendo

Gosto de cantar e ensinar músicas pra Júlia, de vez em quando. Quando ela acorda meio mal-humorada, já percebi que ao invés de brigar com ela e passar sermão, se eu pegá-la no colo e sair pela casa cantarolando, o emburramento logo passa. Acho que porque ela gosta de música e, principalmente, de cantar. Hoje de manhã, enquanto eu preparava um nescafé com pão integral pra mim - ela sentada na bancada da cozinha, comendo seu pãozinho (de bom-humor) - comecei a cantar: - Lá fora está chovendo, mas assim mesmo eu vou correndo só pra ver o meu amor... Ela me interrompe: - Mas mãe... se tá chovendo, porque você não vai de carro? Nosso café da manhã acabou em risadas.... PS: esse blogspot tá ficando muito chato com esse negócio de não obedecer os espaços e deixar meu texto num bloco único...

abril 08, 2011

Blogagem coletiva - maternidade real!

Pegando carona no tema “construção de maternidade Irreal”, daqui, pensei no quanto isso pode nos frustrar e chatear no dia-a-dia. Penso às vezes que certas coisas relacionadas à maternidade são mantidas em segredo pelas mães, para preservar a espécie humana da extinção.

Como comentou a Carol, no post linkado acima, a mídia só reforça mães lindas, magras, felizes, desencanas e tranqüilas. E a gente fica aqui, do lado de fora da vitrine, pensando: como é que elas conseguem?

Para mim o problema nem é só o massacre da mídia falando da boa forma dessa ou daquela, depois que acabaram de parir. A sociedade também concorda e basicamente cobra isso da gente. Por exemplo: nunca ninguém tinha me dito que quando chegamos da maternidade, a barriga não sumia assim – puf! Ela fica lá, meio inchada, meio mole, e vai diminuindo com o tempo. As roupas de grávida, portanto, ainda permaneceram em cena durante os primeiros meses de vida da Júlia, para minha surpresa. Não bastasse esse susto e o fato de eu estar me achando horrorosa, ainda tive que conviver com a intolerância alheia. Querem ver?

No dia em que cheguei do hospital ouvi de alguém da família: puxa, mas a barriga ainda tá meio grande, né? Tudo o que eu precisava ouvir, não acham? Com os hormônios em estado de montanha-russa, chorei à noite.

Exatos 6 dias depois de parir minha filha, na noite de natal, fui chamada de gorda por uma pessoa da família. Pior. Ela disse que agora era a magra, e eu a gorda. De novo, chorei. Ou seja, não basta a mídia te sufocar com informação de mundo irreal, mas as pessoas próximas também fazem o favor de te botar pra baixo cobrando magreza, beleza, luminosidade e serenidade, por favor!

E é aí que começa a grande verdade de ter filhos: tudo é bem diferente do que você imaginava. Sim, tem a parte linda e maravilhosa. Essa, todo mundo informa e dissemina. Mas a parte difícil você só descobre depois.


Esse post faz parte da blogagem coletiva sobre maternidade real.


abril 07, 2011

Dia do aniversário no túnel do tempo

7 DE ABRIL, 1986 - AOS 10 ANOS. Acordei por volta das 8 e meia, com minha mãe me dando parabéns, um café da manhã e um presente especial. 7 DE ABRIL, 2004, AOS 28 ANOS. Acordei por volta das 8, com um beijo do marido, um café da manhã e um presente especial. 7 DE ABRIL, 2011, AOS 35 ANOS. Acordei às 7 e meia com minha filha gritando: Mãããe, quero fazer cocô! PS: eu juro que to dando espaço nesse texto, mas o blogspot tá afim de manter tudojuntomisturado...

abril 01, 2011

Branca de Neve

Mamãe e papai trouxeram essa peruca de branca de neve pra mim, na última viagem.

Não fiquei o máximo?